30 de nov. de 2009

Coloquialismo.

| |

A lua tá tão diferente,
como meu interior.
Tá tão contingente,
quanto meu pavor.
A lua tá tão fixamente,
que nem no céu,
ela roda mais.
Tá tão caótica,
que nem na ótica,
se entende mais.
A lua tá tão esquecida,
que em toda a vida,
não se vê saída.
Tá tão profunda,
que a gente imunda,
só se afunda.
A lua tá tão normal,
que em todo encontro dual,
só se vê o mal.
Tá tão fiel,
que em todo céu,
é esquecida ao léu.
A lua tá tão na minha,
que só me esguia,
quando to sozinha.
Tá tão normal,
quanto fosse,
meu final.

0 comentários: