Quanta besteira,
Quanto beijo, sorriso e abraço totalmente no descompasso.
Vejo milhares de faces felizes com o eu interior clamando por pudor,
Quantas cabeças avoadas e sem rumo algum, perdidas em um tempo frutacor,
Quanta alma penada, que apenas vaga, sem saber o dia de amanhã.
A besteira quotidiana,
O grito do imperador, e a opressão do inferior.
A sede pelo prazer,
A busca incurável pelo fazer, sem ao menos saber, se de algo vai valer,
Se quem sabe até as flores amarelas e afáveis do jardim, um dia vão lhe agradecer.
Nem os passaros se atravem mais a cantar,
Pois eles sabem, que qualquer cantarolar com um novo expressar podem lhes deixar em uma casa vazia e sombria, onde nem o sol se atreve a entrar.
O oprimido se fechando, como se nunca fosse desabrochar,
O mais forte debochando, e demonstrando o sorriso vazio que estampa na face caida e flácida.
O sol ainda brilha e o ar ainda se respira,
A ação reanima o coração que talvez necessite de paixão, ódio e até quem sabe rancor.
Na rotina quotidiana não há saida, ou você mata o tédio, ou ele te mata,
O bel prazer, não acompanha mais o requebrado da morena na praia,
Parece que a morena murchou, e que seu coração foi elevada ao quadrado imperfeito de alguma coisa.
A luz apagou.
E agora maria, com quem está as velas?
De que adianta velas, se não há fogo.
Vejo, remexo, esclareço.
Mentira, eu mal sei por onde começar esboçar.
16 de dez. de 2009
Brincadeira quotidiana
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Anônimo
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