Queridos amigos...

Queridos amigos; sempre quis começar um texto assim. Não sabia bem quando usaria esse começo, mas queria muito usar. Queridos amigos odeio contar o tempo, mas vai chegando o natal e ai não da pra fingir que um ciclo nâo está se fechando. Queria poder ignorar que um ano se passou, até porque foram quase 18 anos já. Gostaria de ignorar o fato de que as coisas daqui a dois meses podem não ser iguais a um mês atrás.

Queridos amigos nossos caminhos que se cruzaram nesse ano, podem nunca mais se cruzar. A vida é tão doida que ás vezes pode nos dar mais vinte oportunidades de nos encontrarmos, mas também essa pode ser a última. Muitos de vocês já estão de mala pronta para longe. Mesmo os que vão paras perto, já seguem caminhos diferentes. Acho que aproveitamos ao máximo, pelo menos da minha parte.

Sempre desejei ser lembrados por todos que me conhecem. Que quando mais velho as pessoas lembrassem de algo que falei, ou do que pregava. Mesmo sem lembrar meu nome, mas passando a diante o que eu penso. Foi prepotência sim, mas continuo tentando. Vocês, queridos amigos, com certeza deixaram algo de vocês na minha lembrança. Meu coração é grande o bastante para caber todos vocês e mais um montão. E minha memória é tão grande quanto.

Queridos amigos, vocês farão falta aos meus dias...

Sou carente mesmo, e sou saudosista sim. Vivo sim o presente, com uma alegria imensa ao saber que ainda tem o futuro para eu construir. Só que o passado, caro amigo, não dá pra esquecer. Sem essa de só lembrar das coisas boas, pra mim bom ou ruim não importa. É tudo parte de você, são as experiências que você carrega. E elas são únicas e exclusivas.

A verdade é que minha carência e meu saudosismo se cura em saber que vocês estão bem e estão levando a vida de um jeito feliz. Tentando nunca perder contato... Mas isso já é falar de futuro, e não se pode falar do futuro: deve-se vive-lo!

Queridos amigos... até depois!

(Guigo)