19 de mar. de 2011

Puts

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Escrever alcoolizado, é engraçado; não apenas uma mera rima. Eu sou daqueles que quando o alcool entra no sangue fico mais eletrizado que já sou. As ideias fluem a mil normalmente, acho que depois dum "gole" elas fluem a bilhões, trilhões e etc. Mas isso pouco importa. Nos últimos dias tenho pensado muito sobre o que escrever. E não é papo manjado, dessa vez eu não tenho um final pronto pra retomar o início.

Acho que as coisas giram em torno de Eichmann, um cara do bem. Que deixou-se levar por seus superiores(e um "cagaço" de estagnar na carreira dos oficiais alemães) aceitou a solução final. Sou um pouco ele; aceito algmas vezes que o meio me faça. Talvez por insegurança ou até por desvio de caráter passamos, eu e o Adolf Eichmann, a ser personalidades que o meio espera de nós. Só não seja mente pequena que analisa esse personagem do nazismo como filho do diabo, no fundo ele é humano. Com concepções de mundo que nos beira ao animalesco, contudo pai de família.

Ele se deixou levar pelo partido, pelo exército. É culpado sim e jamais deixará de ser. Nós também somos culpados dos nossos erros, mesmo quando influenciados. Desculpas, não mudam os fatos.

Doutro lado da cabeça circula o meu chará: Guilherme. Cavaleiro medieval, simbolo de honra, força, luta e tantas coisas boas que enchem o pulmão. O cavaleiro por ter esse nome lindo me lembra que o passado é importante. O que meu nome é, o que significa, o que ele já representou no passado. E a frase feita tem razão: um homem que não conhece seu passado não pode construir seu futuro. O que somos é fruto da vivência anterior nossa e de tantos outros humanos.

Daria para falar tanta coisa. Desde assuntos como as variáveis da ciência, como a complexidade humana. Tentar descobrir como um neurônio esponâneamente muda sua concentração e estimula as bombas de sódio e potássio entrarem em funcionamento. Tudo isso para haver uma corrente elétrica. Do nada; inexplicável. Até chegarmos às teorias Stalinistas e Trotskistas. E por que não falar de política, afinal esse ano não teremos os especialistas em eleição que aparecem a cada quatro anos.

Tema pertinente para mim é a ação social. Engôdo, medida paleativa, até dá pra considerar placebo. Ajudar, por quê? É o status de boa pessoa que estimula tais bem feitores. Ser bonzinho ganha o mundo, ainda mais se você for bonito e rico. O miserável em quetão é mero detalhe fotográfico disso. Ou usa-se a ação social como trampolin político, ou aquilo torna-se um divã.

Sono da as caras por aqui. Faça seu final, se quiser, para essas linhas de raciocinio.

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