As rosas não dançam mais.
Os músicos não vêm mais.
O salão está vazio, a festa acabou.
As rosas da saia dela não rodam mais
Já é tarde, já voltou a chuva
As janelas do salão ainda estão abertas, e agora tudo voa.
Os restos de carnaval dançam conduzidos pelo vento
Que veio lá de fora com a tempestade se aproximando
Rodopiam como bailarinas
Eram confetes e serpentinas
Tudo dançava no salão morto.
Redemoinhos no silêncio e ninguém ficou para ver.
Daquela noite o que sobrou foi a rosa murcha no cabelo da moça que saiu por último.
2 de dez. de 2009
Gran Finale
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