Nunca mais, é tão pesado ouvir isso. Medo de morrer, de sentir dores físicas e de tantas outras coisas eu não tenho. Mas o "nunca mais"me assusta mais que tudo. O "nuncazin" chega meio silêncioso, quando nem lembramos que ele pode existir e carrega um pouco de nós.
O que o "never more" carregar consigo não tem mais jeito de se recuperar, de se ver ou de qualquer coisa. E as vezes nossos amigos são carregados por ele. Nunca mais pode ser a morte, a separação geográfica e a separação psicológica(em menor escala). A separação geográfica por mais dura que seja pode ser resolvida com algumas horas de viagem. Já o "nunca mais" mais pesado não tem solução. As vezes não nos damos conta disso, não percebemos que a vida traça os nossos caminhos e as vezes quem hoje está ao nosso lado, amanhã já não estará. Eu tento aproveitar, família e amigos. Mas contínuo com medo NUNCA MAIS.
Nunca mais ver, nunca mais conversar, nunca mais abraçar, nunca mais beijar, nunca mais brigar, nunca mais brincar, nunca mais fazer as pazes, nuncas mais... Nunca mais... Quem conhece o "nunca mais" sabe como dói, e tem os casos daqueles que morrem de medo do nunca mais.
Dizer para você aproveitar, evitar brigas e esses clichês malditos está longe da minha intencão. Até porque para mim as brigas fazem parte do relacionamento tanto quanto o carinho e são necessárias e inesquecíveis. Eu quero dividir apenas minha aflição... "Nunca mais" é tão pesado. Ao mesmo tempo escancara a nossa fragilidade.
1 de dez. de 2009
Nunca mais...
Postado por
Guigo
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